segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Código Braille_Louis Braille concebeu um sistema que facilitou a vida dos deficientes visuais.



Para compreendermos a origem do Código Braille, devemos nos reportar à vida de um brilhante jovem francês nascido no início do século XIX. Louis Braille vivia em Coupvray, um pequeno distrito localizado à cerca de 45 quilômetros da cidade de Paris. Quando tinha apenas três anos de idade, Louis sofreu um grave acidente quando manejava uma das ferramentas da oficina de seu pai. Por fim, o jovem Braille acabou perdendo a visão dos dois olhos.

Apesar da infeliz limitação, os pais de Braille decidiram mandá-lo para escola junto das outras crianças. Incapaz de enxergar e escrever, Braille desenvolveu a incrível capacidade de memorizar todas as lições repassadas por seus mestres. Graças ao seu notório desempenho escolar, acabou conseguindo ingressar em uma instituição de ensino para cegos administrada por Valentin Haüy. As possibilidades de aprimoramento intelectual de Braille pareciam cada vez mais viáveis.

Nessa escola, os textos eram adaptados de forma que as letras eram impressas em alto relevo. Apesar de funcional, o método exigia a confecção de livros pesados e grandes. Além disso, o tempo gasto para a leitura de qualquer material era bastante extenso. Em razão dessas dificuldades, o instituto de Valentin sempre estava à procura de novos métodos que pudessem facilitar a vida e o acesso à informação dos deficientes visuais.

Sob tal contexto, o capitão de artilharia Charles Barbier de la Serre apresentou um método conhecido como “sonografia” ou “escrita noturna”. Nesse novo sistema, o usuário utilizava um código feito em pontos que poderia ser lido com a ponta dos dedos. Apesar de oferecer várias facilidades, o código apresentado por Barbier apresentava dois sérios problemas: era complexo demais para ser memorizado e os símbolos usados não permitiam a soletração das palavras.

Nesse meio tempo, Braille conheceu a jovem Teresa von Paradise, que lhe apresentou o mundo da música. Por meio dos esforços de Teresa, que também era cega, foi idealizado um aparelho que permitia a leitura e a composição de partituras para piano. Interessado por essa novidade, Braille se tornou organista, violoncelista e, logo em seguida, foi aceito como músico na Igreja Santa Ana de Paris. Sua incrível habilidade musical lhe concedeu apresentações nas mais famosas casas de concerto da cidade.

Em um desses concertos, Braille acabou conhecendo Alphonse Thibaud, conselheiro comercial do Estado francês. Durante uma conversa informal, Thibaud perguntou ao jovem músico se ele não estaria disposto a criar um método que permitisse os cegos lerem e escreverem. Após refutar tal proposta, pensando que isso só poderia ser feito por alguém que enxergasse, Braille passou a se empolgar com esse projeto desafiador.

Após três anos de pesquisa e experimentos, Louis Braille estabeleceu um novo sistema de escrita e leitura para cegos. No ano de 1829, publicou esse novo código no livro “Processo para escrever as palavras, a música e o canto-chão, por meio de pontos, para uso dos cegos e dispostos para eles”. Em 1852, Braille faleceu sem ter a oportunidade de ver seu trabalho amplamente reconhecido.

O código Braille é composto por uma combinação de pontos dispostos em uma célula de três linhas e duas colunas. Por meio da combinação destes símbolos, o deficiente visual pode realizar a leitura e a escrita de qualquer tipo de texto. Em situações mais simples, o texto em Braille pode ser produzido com a utilização de uma régua especial e um estilete que registra os pontos em uma base que marca os lugares marcados.

Atualmente, existem máquinas de escrever adaptadas para a confecção de textos em Braille e computadores que conseguem transformar um simples comando de voz em um texto adaptado a esse mesmo código. Sem dúvida, o sistema Braille abriu um campo de possibilidades que irrompe com as limitações impostas pelo corpo. Mesmo sem a visão do mundo material, os cegos podem produzir conhecimento, realizar projetos e, principalmente, sentir o mundo à sua maneira.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

End:http://www.brasilescola.com/portugues/braile.htm




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Jesus te Ama e eu também, até a volta. 
Adriana Miranda!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Festa Junina




Festas juninas ou festa de São João são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como “festa de São João”.

A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.
A “quadrille” veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares. A “quadrille” francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da “contredanse”, popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A “contredanse” se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. Com comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região, como por exemplo: a canjica e a pamonha, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa. Toda esta festividade junina, se inicia no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre nos dias 23 e 24, o dia de São João.

A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina.

Fontes: Globo Repórter, Brasil escola




 Boas Festas! 
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Adriana Miranda!

Texto narrativo_ O tempo e o enredo.



Os personagens vivem e agem em determinado ambiente, durante certo tempo. Este tempo poder cronológico ou psicológico. O tempo cronológico é o da natureza, aquele que, marcado pelo relógio, indica o passar das horas e dos minutos. O tempo psicológico e o da sensação de duração dos fatos, variável de indivíduos para indivíduos. Composto de momentos imprecisos que se fundem ou se aproximam, nele se misturam passado, presente e futuro. Nas narrativas, essa mistura ocorre ao sabor da imaginação do narrador ou personagens.
No desenrolar do enredo tem papel fundamental o conflito, isto é, o elemento em torno do qual são organizados os fatos e seu desenvolvimento. Por ser o elemento que mais prende a atenção do leitor, o conflito, de maneira geral, determina as parte do enredo:
*introdução (ou apresentação): é o começo da história, a parte na qual se apresenta os fatos iniciais, as personagens e, às vezes, o tempo e o espaço;
*complicação (ou desenvolvimento): é a parte em que o conflito se desenvolve, complicando-se (pode haver mais de um conflito na história);
*clímax: é ao ponto culminante da história, o de maior tensão, o momento em que o conflito atinge seu ponto máximo;
 *conclusão (ou desfecho): é a solução final do conflito, que pode ser feliz, trágica, inesperada, cômica, surpreendente, etc.
O enredo pode ser desenvolver de modo linear, isto é, numa sucessão contínua de fatos, que vêm um após o outro, num encadeamento lógico de causa e consequência. E pode também desenvolver-se de modo não linear, ou seja, de maneira que os fatos não são apresentados em sequência; eles evoluem aos saltos, como omissões, interrupções e cortes.
Um texto narrativo, portanto, não é mero relatar de acontecimentos, mas o resultado de um trabalho de organização e recriação de um mundo particular, no interior do qual tudo deve fazer sentido.


Leia o texto narrativo a seguir:


Lu foi comprar o queijo que Dalmo queria para o lanche. Na rua, encontrou Miro, que namorava quando tinha 15 anos e era virgem. Foram andando na companhia das lembranças. As novenas… o cinema nas matinês de domingo… os bailes no clube dos Marujos, os dois dançando sempre ao fundo do salão porque, se o pai dela visse o agarramento, era escândalo na certa e o soco do velho Justa doía mais que coice de mula… o mato escuro no fim da rua…
- Eu moro aqui. Quer entrar?
Miro foi o primeiro homem de sua vida e, na época, ela ficou sem saber direito o que isso é. O rapaz tinha 17 anos e também era virgem.
- Quer entrar?
Lu cedeu à curiosidade, entrou e conheceu delícias. Naquela noite, Miro ia a São Paulo, ela foi junto. De lá, seguiram para a Europa, Lisboa, Madri, Paris, Roma, Berlim, Londres… Céus de diversos tons de azul, colchões e rostos diferentes… Um dia ela pensou no que fizera a Dalmo: nem sequer um telefonema de adeus. Ele não merecia. Tão amoroso gentil. Estavam em Stutgart, Miro dormia o sono solto. Correu para o aeroporto. Era o fim de tarde quando Lu entrou em casa e, antes que Dalmo quisesse saber a razão daquela ausência de dois anos e meio, ela mostrou o embrulho e falou como se tivesse saído ainda há pouco.
- O queijo que você quer para o lanche.
(Mário Lago, 16 linhas cravadas.
São Paulo: Publisher Brasil, 1988. p. 41.)

Atividades propostas

1.      Divida o enredo do texto em introdução, desenvolvimento e conclusão.

2.      Como e apresentado e o tempo neste texto?

3.      Qual é o conflito dessa narrativa?

4.      Transforme o enredo do texto em uma notícia de jornal.

5.      Observe a foto abaixo.

 A parti dos dados da foto, conte uma história em que estejam presentes os cinco elementos fundamentais do texto narrativo: narrador, personagem, tempo, ambiente e enredo. Construa a narração em 1° ou 3°pessoa. Dê um titulo ao seu texto.




 Boa Sorte!

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Adriana Miranda!

Amor no Coração



Numa sala de aula havia varias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: "Professora, o que é o amor?".
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nela o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: “Quero que cada um mostre o que trouxe consigo”.
A primeira criança disse: “Eu trouxe esta flor, não é linda?”.
A segunda criança falou: “Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.”
A terceira criança completou: “Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?”.
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Esta estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: “Meu bem, por que você não trouxe nada?”.
E a criança timidamente respondeu: “Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume durasse mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?”.

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.


 Boa Sorte!
Acredite em seu potencial.

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Escritores da Liberdade Palavras que emancipam


Compartilhando saberes.
Jovens-rindo
Quem é você? E as pessoas com as quais todo o dia interage? Com que profundidade conhece os seus colegas de trabalho? Se atua em educação, quais são as informações que possui a respeito de seus alunos? Normalmente temos apenas uma visão superficial e pouco clara da maior parte dos relacionamentos que estabelecemos ao longo de nossas existências. E será que estamos preocupados com isso?
Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas,...
Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países.
No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta.
Duas-mocas-conversando-com-semblante-serio
Da mesma forma, enquanto não nos preocuparmos sinceramente uns com os outros, iniciando essa ação a partir das pessoas que nos são mais próximas e presentes, como podemos imaginar que as questões globais poderão ser resolvidas?
“Escritores da Liberdade”, filme do diretor Richard LaGravenese, estrelado pela talentosa atriz Hillary Swank (duas vezes premiada com o Oscar, pelos filmes “Menina de Ouro” e “Meninos não choram), baseado em história real, nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a ser as pessoas que são,...
Emocionante relato de uma experiência bem-sucedida que ainda está em desenvolvimento, “Escritores da Liberdade” tem tudo para se tornar um novo libelo do cinema em prol da educação mais efetiva (como “Sociedade dos Poetas Mortos” ou “A corrente do Bem”), onde se respeitam alunos e professores e também em que as pessoas se percebem em suas particularidades e se permitem construir, conjuntamente, como aliados, um futuro melhor para todos! Imperdível!
Professora-sorrindo-dando-aula
O Filme
Cansada do trabalho em empresas que desenvolvia até aquele momento e desiludida quanto às possibilidades de crescimento e realização pessoal naquele âmbito profissional, a jovem Erin Gruwell (Hillary Swank) resolve mudar de ares e dedicar-se à educação. Assume então uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos.
A pecha de turma difícil, pouco afeita aos estudos e que vai a escola apenas para “cumprir tabela” se mostra, no começo da relação entre a nova professora e os alunos, uma realidade. O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), demonstra intolerância e resistência à interação, preferindo isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula.
A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas. Suas iniciativas para conseguir quebrar essas barreiras aos relacionamentos dentro da sala de aula vão, uma a uma, resultando em frustrações.
Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há possibilidades reais de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso, cria um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, relações, interações, idéias de mundo, leituras,...
Ao criar um elo de contato com o mundo, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário,...
“Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.
Professora-rindo-gesticulando-em-meio-aos-alunos
Para Refletir
1- Ame ao próximo como a si mesmo. Ensino cristão baseado nas palavras de Jesus Cristo não é devidamente compreendido como deveria. As pessoas costumam levar as palavras ao pé da letra e associar esse breve e profundo enunciado ao verbo amar em seu sentido mais literal. Poucos são aqueles que extrapolam a compreensão mais imediata do vocábulo e o entendem, nesse contexto, como respeitar aos próximos, tratar os mesmos com decência ou ainda admitir as diferenças e valorizar as mesmas como parte da diversidade humana que nos leva ao crescimento. Parece que sempre queremos impor princípios, modelos, práticas e ações que levem os demais a serem parecidos conosco. Falamos em demasia e escutamos muito pouco. As próprias escolas, em particular aquelas que ainda baseiam sua ação quase que exclusivamente no modelo mais tradicional de educação, realizam monólogos e dão pouca vazão ao conhecimento e a história de vida dos alunos. Desvaloriza-se tudo aquilo que o estudante tem de experiência ao mesmo tempo em que se impõe aos mesmos, goela abaixo, saberes que são considerados “essenciais” aos mesmos... Será que não está na hora de rever tudo isso?
2- A intolerância é, sabidamente, cultural. É um conceito construído ao longo de nossas existências. A tolerância, em contrapartida, parece nascer com cada ser humano. As crianças constituem o maior exemplo disso. Não há cerceamentos e restrições no contato com outros seres humanos entre os pequenos. Para eles, o importante é interargir, brincar, trocar, tocar, abraçar, jogar,... Será que podemos aprender as lições das crianças?
3- Ler e escrever são elementos básicos da civilidade. Projetos de leitura, atividades de produção escrita regular, valorização dos livros e da literatura, espaços para a divulgação daquilo que está sendo produzido nas escolas pelos alunos no que tange a textos ou ainda a ampliação dos espaços de leitura são realidades e preocupações que vemos em nossas escolas?
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Ficha Técnica
Escritores da Liberdade
(Freedom Writers)
País/Ano de produção: EUA/Alemanha, 2007
Duração/Gênero: 123 min., Drama
Direção de Richard LaGravenese
Roteiro de Richard LaGravenese, Erin Gruwell, Freedom Writers
Elenco: Hillary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt.

João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).



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sexta-feira, 25 de maio de 2012

O 9º Concurso de Redação Goiás na Ponta do Lápis


LOGO GOIAS 2012
O concurso de redação Goiás na Ponta do Lápis é um projeto do jornal Tribuna do Planalto, desenvolvido com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio das Subsecretarias Regionais de Educação. O objetivo principal do concurso é a promoção da cidadania, tendo como alvo da proposta os alunos das redes pública (estadual e municipal de Educação) e particular de ensino em todo o Estado.
A promoção da cidadania é alcançada por vários caminhos. No campo propriamente pedagógico, o concurso é um agente provocador para que os alunos e professores, pais, dirigentes e trabalhadores escolares, e tantos outros envolvidos com o processo educacional, de alguma maneira, participem do processo de ler, pesquisar, debater e escrever.
Neste campo, o mais importante é provocar uma produção do aluno e, como consequência, o desenvolvimento da criatividade, da reflexão e o domínio da língua. De outro lado, o sentido de uma formação para a cidadania aparece na escolha dos temas, sempre relativos às questões coletivas e que podem, portanto, provocar reflexões sobre o contexto em que está inserida cada comunidade escolar.
A reflexão sobre o universo de cada um é sempre o primeiro passo para que ações para a mudança possam surgir. Os temas também podem explorar assuntos de caráter universal, capazes de colaborar sempre como metáfora para a compreensão da atualidade ou como caminho para apreensão de algum saber.
Além de promover o concurso, o jornal Tribuna do Planalto se compromete a gerar espaço para a circulação das ideias produzidas em sala de aula, publicando as redações premiadas na fase final. Assim, nosso jornal cria a possibilidade para que mais e mais pessoas tenham acesso ao debate instalado e às novas ideias a partir dele elaboradas.
É com esses propósitos que este ano, mais uma vez, nos colocamos na estrada para realizar, em nosso Estado, mais uma edição do maior concurso de redação da região Centro-Oeste.
A meta do jornal é envolver este ano cerca de 400 mil alunos na rede estadual e outros 200 mil espalhados pelas redes municipal e particular de Goiânia e do interior do Estado.

 
Participe e concorra a vários prêmios .
Para sabe sobre as propostas de organização Geral
  do Concurso entre no link abaixo.
 
 
Maiores informações:
Enoel Júnior (62)3226-4600 / 9183-8355 ou 9622-5131
 
 
Fonte: Tribuna do Planalto.
 
 Boa Sorte!
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Muitos Beijos no colaçãozinho de toda(o)s.
Jesus te Ama e eu também, até a volta. 
Adriana Miranda!

Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro


A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (Olimpíada) desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na 3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF; Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec — Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem como parceiros na execução das ações o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Canal Futura.
Para saber mais entre: 
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EDUCAÇÃO_ Desbravando Novos Horizontes